Confundido com cometa, paraquedista explica salto noturno de Wingsuit em Fortaleza
Cearense estava entre profissionais.
Fortaleza recebeu um espetáculo inusitado no céu na noite de sexta-feira (15). Um salto noturno de Wingsuit, realizado pela equipe Fly Brothers com sete paraquedistas, impressionou quem presenciou o espetáculo nos céus da capital cearense. Quem andou na Praia de Iracema confundiu os paraquedistas com cometas por conta dos fogos de artifício em efeito cascata usados nos pés dos profissionais.
A Fly Brothers ficou famosa por ser o primeiro grupo de Wingsuit no mundo a realizar um salto noturno sobre uma grande cidade. O primeiro foi em São Paulo, na icônica Avenida Paulista, e desde então a equipe já saltou em diversas cidades, como Rio de Janeiro e Salvador, além de alguns destinos internacionais. Agora, foi a vez de Fortaleza, que se tornou cenário de mais um momento histórico para a equipe.
Veja momento de salto:
Flávio Jordão, organizador dos saltos e membro da Fly Brothers, explicou que saltar à noite é um grande desafio, que exige precisão, muito treino e equipamentos específicos.
“Esse salto, na realidade, faz parte de um projeto antigo de voos noturnos. A equipe foi a primeira a fazer esse tipo de salto sobre uma grande cidade”, contou Jordão ao Diário do Nordeste.
Wingsuit é uma modalidade de paraquedismo que utiliza um traje especial com membranas entre os braços e pernas, aumentando a superfície de contato com o ar e permitindo planagem e manobras controladas durante a queda livre.
Jordão, que também está à frente da organização desses eventos, ressaltou a complexidade do salto: “É um salto super técnico. Todos os atletas envolvidos são paraquedistas experientes. Além de voar bem, é preciso encarar a missão de saltar à noite, com a luz da cidade iluminando o céu e deixando tudo ainda mais bonito. Acaba sendo um verdadeiro show por onde a gente passa.”
Cearense participou de salto
O salto em Fortaleza foi especialmente emocionante, não só pela beleza do voo, mas também pela presença de Bruno Bazan, um atleta cearense que fez parte da equipe.
Quem teve a chance de observar o salto se deparou com um espetáculo que misturava esporte, tecnologia e arte, enquanto os saltadores cortavam o céu com trajes iluminados.
“As pessoas confundem cometa, acham que é uma invasão, e é muito engraçado. Mas a realidade é que é um salto muito técnico e super profissional”, explicou Jordão.
