‘Interesse pelo esporte paralímpico nunca foi tão forte’, diz Andrew Parsons

‘Interesse pelo esporte paralímpico nunca foi tão forte’, diz Andrew Parsons

A 100 dias do início dos jogos de Inverno de Milão-Cortina, evento que espera aproveitar o sucesso de Paris-2024

O presidente do Comitê Paralímpico Internacional (CPI), o brasileiro Andrew Parsons, disse em entrevista à AFP que “o interesse pelo esporte paralímpico nunca foi tão forte”, a 100 dias do início dos jogos de Inverno de Milão-Cortina, evento que espera aproveitar o sucesso de Paris-2024.

A 100 dias do início dos Jogos Paralímpicos, em que ponto estão os preparativos?

“Estamos satisfeitos com o andamento dos preparativos. Já tivemos competições de Copa do Mundo em algumas das sedes, com sinais positivos. Teremos jogos espetaculares, do ponto de vista das sedes e das paisagens, como as Dolomitas. Tudo está bem traçado. Evidentemente, enfrentamos desafios. Não é nenhum segredo, as sedes estão muito afastadas umas das outras e isso tem um impacto. Isso acontece porque, assim como o Comitê Olímpico Internacional (COI), nós promovemos o uso de estruturas já existentes. Mas acho que que, junto com o comitê organizador, vamos encontrar uma maneira de administrar esse desafio logístico, mantendo o espírito dos Jogos.

O CPI reintegrou os comitês nacionais paralímpicos (CNP) da Rússia e da Bielorrússia como membros de pleno direito, mas as federações internacionais, responsáveis pelos sistemas de classificação, mantiveram suas suspensões. Não existe mais a possibilidade de ver os atletas desses dois países desfilando com suas bandeiras e os hinos na abertura de abertura em Verona?

“A Federação da Rússia recorreu no Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) contra a decisão da FIS (Federação Internacional de Esqui, responsável por três das seis modalidades do quadro dos Paralímpicos).

Como você interpreta a decisão de reintegrar a Rússia e a Bielorrússia?

“Eu não devo interpretá-la, devo implementará-la. Foi uma decisão da nossa assembleia geral, tomada de forma democrática (…) Compreendemos que existem diferentes pontos de vista e que os membros que votaram contra a retirada da suspensão, especialmente os países europeus, cujo ponto de vista conta, não estão satisfeitos”.

Redação

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