Estudantes de Mossoró são reconhecidas por ONG internacional

Estudantes de Mossoró são reconhecidas por ONG internacional

Ana Luiza Maia e Esthefany Rillary Bezerra passam a integrar rede internacional após serem selecionadas como Jovens Transformadores Ashoka 2025

As estudantes Ana Luiza Maia e Esthefany Rillary Bezerra, ambas de Mossoró, foram reconhecidas pela Ashoka como Jovens Transformadores Ashoka 2025. A organização é considerada a maior rede mundial de seleção de projetos de impacto social desenvolvidos por jovens para suas comunidades.

As duas potiguares apresentaram suas iniciativas durante o Festival LED, no Rio de Janeiro, e agora passam a integrar a rede internacional da ONG ao lado de outros jovens entre 15 e 19 anos. Os selecionados terão acesso, pelos próximos dois anos, a oficinas, eventos, orientação estratégica e parcerias para ampliação dos seus projetos.

Ana Luiza Maia, de 15 anos, cursa o 1º ano do Ensino Médio e vive no bairro Nova Betânia. Criadora do Instituto Potiguando, ela idealizou a iniciativa com o objetivo de diminuir disparidades regionais em educação. Entre as ações do instituto estão workshops temáticos, debates com uso de materiais gratuitos e simulações da ONU. Segundo a estudante, o projeto já alcançou jovens em mais três países, prepara estudantes para oportunidades acadêmicas e promove a valorização da cultura regional.

Esthefany Rillary Bezerra Soares, de 17 anos, é surda e moradora de Nova Mossoró. Estudante do 3º ano do curso técnico em Informática no IFRN, criou um dispositivo voltado a passageiros surdos que utilizam o transporte público. O protótipo, desenvolvido com Arduino, funciona em conjunto com um aplicativo de celular, permitindo ao passageiro sinalizar diretamente ao motorista. Segundo Esthefany, “o projeto melhora a acessibilidade dos surdos e colabora para que deixem de ser invisíveis e sejam respeitados por sua capacidade de criar, propor e liderar mudanças”.

De acordo com Helena Singer, líder da Estratégia de Juventude da Ashoka, “ao reconhecer esses protagonistas, queremos inspirar outros jovens, e também os adultos, a enxergarem que a mudança social começa com atitudes simples, sustentadas por empatia, colaboração, iniciativa e uma nova forma de liderar que mostra que todas pessoas têm o direito a contribuir com o bem comum”.

Redação

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