Opinião: Precisa-se de um vice petista para dar algum impulso a Geraldo Jr. em Salvador

Opinião: Precisa-se de um vice petista para dar algum impulso a Geraldo Jr. em Salvador

Era janeiro quando as últimas insurgências petistas ainda questionavam a escolha única de Geraldo Jr. para representar a base aliada do governador Jerônimo Rodrigues em Salvador. Já naquele momento, destacávamos a necessidade quase imperativa do vice do vice-governador ser alguém do PT. Agora, com o afunilamento após o fim do período de filiações, o movimento para que haja um petista na chapa parte também do entorno de Geraldo Jr. – ainda que de maneira bem discreta.

O nome da vez é do ex-vereador Moisés Rocha. Militante antigo e que há algum tempo não teve votos suficientes para se manter na Câmara, ele é uma opção para tentar mobilizar o chão de fábrica do PT, algo imprescindível em uma campanha que tende a não ter tanto brilho. Antes dele já circularam outros nomes, a exemplo da secretária Fabya Reis, que se manteve no primeiro escalão e caiu na bolsa de apostas, mas que não foi descartada tecnicamente por não ter se desincompatilizado, pois o prazo seria junho.

O PT tem um número grande de opções para além desses citados. O problema é tornar esse nome palatável para Geraldo Jr. e para os eleitores sem parecer forçado. Quanto mais houver demora nesse processo, maior a chance da aliança camarão se concretizar, com a cúpula petista garantindo o apoio público e o “corpo” migrando para outra alternativa. Naturalmente seria o PSOL e Kleber Rosa, mas depende muito da condução da campanha, visto que é a primeira vez que esse grupo tem uma janela de oportunidade tão escancarada. Fazer os ajustes para evitar uma maior desidratação da candidatura do vice-governador desde agora é algo que deveria ser prioridade. No entanto, não é isso que se vê com a ausência de movimentos palpáveis da base aliada em Salvador.

Redação

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *