Com reforço do Ministério da Saúde, RN espera imunizar quase 12 mil indígenas

Com reforço do Ministério da Saúde, RN espera imunizar quase 12 mil indígenas

Mês de Vacinação dos Povos Indígenas começou no último sábado 13; João Câmara é município potiguar com maior estimativa da população

O Ministério da Saúde iniciou o Mês de Vacinação dos Povos Indígenas (MVPI) no último sábado 13. No Rio Grande do Norte, a estimativa populacional indígena é de 11.724 habitantes, conforme informou a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap).

A expectativa da pasta é que a cobertura vacinal dessa população chegue a 90%, assim como é recomendado aos demais grupos prioritários. A operacionalização da vacinação fica a cargo dos Municípios, já que o RN não possui Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI).

Conforme os dados da Sesap, quatro municípios potiguares reúnem os maiores números de habitantes indígenas: João Câmara (2.421), Natal (1.798), Macaíba (1.170) e Ceará-Mirim (1.064). Seguidos por Canguaretama (739), Apodi (731), Baía Formosa (558), Jundiá (520), São Gonçalo do Amarante (409), Parnamirim (343) e Mossoró (296).

O Ministério da Saúde informou que o Rio Grande do Norte tem 5.536 indígenas cadastrados no Sistema de Informação da Atenção à Saúde Indígena (SIASI), distribuídos em 15 aldeias concentradas em João Câmara, Jardim de Angicos, Canguaretama, Goianinha, Macaíba, São Gonçalo do Amarante, Apodi, Açu, Ceará-Mirim e Baía Formosa.

A proposta da ação do Ministério da Saúde, que se estende até 12 de maio, é intensificar a imunização em territórios indígenas, ampliando a cobertura vacinal, sobretudo em áreas de difícil acesso.

Em todo o país, a previsão do Ministério da Saúde é aplicar cerca de 240 mil doses dos imunizantes que compõem o Calendário Nacional de Vacinação. O Mês de Vacinação dos Povos Indígenas acontece em todos os 34 DSEIs situados nas cinco regiões do país. Mais de 2,5 mil trabalhadores e trabalhadoras da saúde estão envolvidos na atividade.

Além de doses contra a Covid-19, serão aplicadas BCG, febre amarela, tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba), pneumo 23, poliomielite, varicela, difteria e tétano, meningo ACWY, meningocócica C, poliomielite oral, rotavírus, HPV, pentavalente, pneumo 10 e DTPA (para gestantes).

Segundo o Ministério da Saúde, a população indígena foi impactada pela disseminação de fake news contra a vacinação, algo que vem sendo revertido após estratégias desenvolvidas pela própria pasta

Redação

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