Caso Joca: Tutores de pets e ativistas protestam no aeroporto de Fortaleza por justiça
A manifestação se deu em decorrência da morte do cão Joca, que sofreu uma parada cardiorrespiratória durante um erro em seu transporte aéreo
Dezenas de ativistas em prol da causa animal se reuniram no Aeroporto de Fortaleza, na tarde desta quarta-feira (1º), para protestar contra a maneira como as companhias aéreas tratam o transporte de pets em aeronaves. A manifestação ocorre na esteira de outras convocadas no Brasil após a morte de Joca, um cão de cinco anos da raça golden retriever.
Joca deveria ir de Guarulhos, em São Paulo, para Sinop, no Mato Grosso, onde era aguardado pelo seu tutor. No entanto, o cachorro foi transportado para Fortaleza, no Ceará, por um erro da companhia aérea, e só depois foi levado de volta para Guarulhos. A suspeita é de que Joca não resistiu a uma parada cardiorrespiratória devido ao calor no porão do avião.
“Desejamos uma lei que permita que os animais possam viajar na cabine, conosco. Que as empresas aéreas tenham veterinários a postos para qualquer ocorrência que venha a acontecer, e mais cuidado e respeito com eles”, disse Magda Picanço, uma das organizadoras do protesto desta quarta, na capital cearense. Ela é tutora de três cães e dois gatos.
“É revoltante. [O Joca era] Um animal que tinha um atestado que mostrava que só suportava 2h30min de viagem, e ele passou quase 8h, 1h30min só na pista de embarque aqui do Aeroporto de Fortaleza, sob um sol de 36º”, criticou, também, Apollo Vicz, ativista, protetor e representante do Abrigo São Lázaro.
O Diário do Nordeste apurou que pelo menos três grupos compareceram ao ato: o Golden Retriever Fortaleza, o Família Golden Retriever Ceará e o Abrigo São Lázaro. “Não somos instituições que envolvem custos financeiros. Ajudamos tutores a conhecerem melhor seus pets e, assim, cuidarem da melhor forma possível”, explicou Picanço.