Caged: Sergipe teve saldo negativo de empregos em março
Dados do Ministério mostram que Estado teve 1.875 empregos formais a menos
Dados divulgados pelo Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, apontam que Sergipe registrou um saldo negativo de 1.875 empregos formais no último mês de março. O estoque de empregos no período ficou em 327.702 vagas.
No acumulado do ano (com ajuste), foram criadas 563 vagas. Já os últimos 12 meses (com ajuste) acumulam 11.684 postos de trabalho. Os municípios que mais geraram empregos no mês foram Aracaju (728), Nossa Senhora do Socorro (243) e São Cristóvão (177).
Apesar das perdas, dos cinco setores observados, três registraram saldo positivo: Serviços (936), Construção (425) e Comércio (262). A maior foi no setor de Serviços, decorrente, principalmente, da atividade de teleatendimento, que registrou saldo positivo de 120 vagas.
O secretário de Estado do Trabalho, Emprego e Empreendedorismo, Jorge Teles, disse que esse saldo foi puxado pelas perdas nas fabricações de açúcar e de álcool, dentro das áreas de Indústria e Agricultura. “É um movimento normal e sazonal que acontece todos os anos na economia sergipana”, garantiu.
“Um resultado esperado, já que no mês de março terminou a safra, que inclusive foi uma grande safra, e que resulta agora na perda destes postos na Agricultura e na Indústria”, completou o secretário.
Essa perda aconteceu, sobretudo nos municípios de Laranjeiras, Capela e Nossa Senhora das Dores, que registraram as maiores quedas do registro de empregos formais. O subsecretário de Estudos e Pesquisas da Seplan, que representa o Observatório de Sergipe, Ciro Brasil, explica a sazonalidade dos dados.
“É uma movimentação sazonal normal no nosso estado, por conta da entressafra da cana-de-açúcar nestes meses do ano, a partir de março e abril. Isso afeta toda a cadeia produtiva e a partir de setembro as recontratações recomeçam”.