Doença meningocócica: MS e Sesau encerram inspeções em unidades para observação do fluxo assistencial

Doença meningocócica: MS e Sesau encerram inspeções em unidades para observação do fluxo assistencial

A ação, que foi iniciada na segunda-feira (9) e concluída nesta sexta-feira (13), buscou fortalecer e integrar a Rede de Assistência

Representantes do Ministério da Saúde (MS) e da Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) concluíram, nesta sexta-feira (13), a agenda de inspeções em unidades de saúde do Estado, que atuam como porta de entrada para pacientes com suspeita de meningite.

A ação foi iniciada na segunda-feira (9), e além de inspecionar unidades situadas em Maceió, Satuba, Flexeiras e Jequiá da Praia, onde foram registrados casos de doença meningocócica, também capacitou os profissionais que atuam no diagnóstico e manejo clínico dos pacientes.

O secretário de Estado de Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, agradeceu o apoio do MS, que enviou a Alagoas a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) para atuar em parceria com a Sesau. O envio da equipe a Alagoas ocorreu depois que o gestor da saúde alagoana esteve em Brasília, em julho deste ano, e se reuniu com gestores do Ministério.

“Tivemos a garantia de que o Governo Federal iria nos ajudar no enfrentamento da meningite em Alagoas. Como resultado, durante toda esta semana, os técnicos do Ministério da Saúde e da Sesau dedicaram, exclusivamente, a aperfeiçoar o fluxo de assistência aos alagoanos com sintomas de meningite e iremos continuar prestando assistência técnica aos municípios e capacitando os profissionais de saúde que atuam no diagnóstico e assistência”, frisou Pontes de Miranda.

Integração

Para a secretária executiva de Vigilância em Saúde da Sesau, Thalyne Araújo, o trabalho desempenhado pela Força Nacional do SUS em Alagoas foi importante para fortalecer e integrar as unidades de assistência no Estado. “Estamos em processo de implantação um novo protocolo de atendimento para pacientes com sintomas de meningite e vamos trabalhar para uma maior integração entre as unidades ligadas às administrações federal, estadual e municipais”, explicou.

Já para a superintendente de Assistência Hospitalar da Sesau, Lysgreth Sanchez, o momento é de união e esforço conjunto para garantir a segurança clínica dos alagoanos acometidos por meningite. “É importante que as equipes sigam atentas aos sintomas e consigam realizar o diagnóstico em tempo hábil, evitando a evolução do quadro clínico dos pacientes, evitando sequelas permanentes e até lavar ao óbito”, destacou.

A superintendente de Acesso à Saúde, Sayonara Gomes, ressaltou que todas as orientações e apontamentos feitos pela equipe do Ministério da Saúde serão adotados pela gestão estadual. “Alagoas seguirá alinhada com o Ministério da Saúde para que a assistência prestada seja cada vez mais célere e eficaz, preservando a vida de nossos alagoanos”, reforçou.

Redação

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