Observatório Fiscal permitirá análises detalhadas de contas e maior controle fiscal
Estado passa a contar com estrutura que terá, entre suas atribuições, o monitoramento de indicadores econômicos e fiscais, além da avaliação de impactos nas finanças estaduais, com o intuito de melhorar a qualidade das políticas públicas
Uma análise de todo o panorama fiscal do estado, com a possibilidade de acompanhar também a economia nacional para pontuar e prever impactos financeiros em Sergipe é algo de grande utilidade para a economia. E agora a Fazenda de Sergipe contará com o recurso, por meio do Observatório de Política Econômico-Fiscal.
Vinculado à Superintendência de Política Fiscal (Supfi) da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), o observatório atuará produzindo análises econômicas e fiscais que auxiliarão nas decisões estratégicas da Sefaz. “Isso inclui monitorar indicadores econômicos e fiscais, avaliar impactos nas finanças estaduais e apoiar as gerências de Controle Fiscal e de Diretrizes Orçamentárias e Metas Fiscais com relatórios detalhados sobre receitas, despesas e sustentabilidade fiscal”, detalha o coordenador do Observatório de Política Econômico-Fiscal, José Irinaldo de Jesus Lemos Júnior.
Melhoras
Júnior explica que o principal objetivo é o de melhorar a qualidade das políticas públicas e o gerenciamento das finanças estaduais. “O observatório busca acompanhar a economia estadual e nacional para prever impactos financeiros no Estado, analisar a sustentabilidade fiscal e a capacidade do Estado de cumprir suas obrigações financeiras e também simular cenários econômicos e fiscais para orientar decisões estratégicas”.
O recurso terá diversas atribuições, como, por exemplo, promover relatórios e boletins sobre a execução orçamentária, variáveis macroeconômicas e o desenvolvimento econômico em áreas estratégicas, bem como desenvolver estudos e pesquisas focando na sustentabilidade fiscal, endividamento, saldo primário e cenários econômicos simulados. “Ele permitirá também realizar a análise de indicadores econômicos como PIB, inflação, desemprego, comércio exterior e arrecadação de impostos”, reforça Júnior.
Haverá nele também uma integração acadêmica, com a realização de trabalhos conjuntos com universidades e institutos de pesquisa para criar metodologias avançadas e gerar insights para políticas públicas. “Essas atividades visam apoiar a gestão fazendária na tomada de decisões fundamentadas”, completa o coordenador.