Grupo empresarial anuncia que projeto de restaurante em formato de zeppelin no Marco Zero “ficará para depois”
Por meio de nota, REC Cultural informou, nesta sexta (15), que fará consulta pública sobre intervenção
Por: Diario de Pernambuco
Está adiado, por enquanto, o projeto de instalação de um restaurante em “formato de zeppelin” sobre um imóvel histórico no Bairro do Recife.
Diante da polêmica que foi criada no estado, o REC Cultural, reponsável pelo empreendidomento, emitiu uma nota, nesta sexta (15), para informar que a intervenção “ficará para depois”.
“Como todo processo de potencial alteração de paisagem, a ideia é que qualquer proposta que venha a ser levada adiante pelo REC CULTURAL seja fruto de um processo legítimo e democrático”, disse a nota.
Ainda segundo a nota, esse trabalho urbanístico será realizado após uma “consulta pública que deve ser lançada nos próximos meses”.
Também segundo a nota, nesta sexta será realizada uma audiência pública para debater a intervenção de ocupação da cobertura dos imóveis localizados nos números 23 da avenida Rio Branco e 58 da Marquês de Olinda.
A audiência pública será às 9h30, no Forte das Cinco Pontas, no Centro.
A polêmica surgiu depois da autorização do Instituro do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Entidades, como a Fundação de patrimônio de Pernambiuco (Fundarpe), foram contra.
Apesar disso, todo o resto do projeto cultural está mantido e não teve alterações.
Na nota, o REC Cultural informou que, como todo o processo de licenciamento perante os órgãos competentes foi levado adiante em bloco, “dará entrada na Licença de Instalação de todo o projeto aprovado nos próximos dias”.
Planos
o REC Cultural ressalta que tem como “pilares principais” a valorização da arte e cultura pernambucanas e a transformação de jovens e crianças por meio da arte e da educação.
O grupo afirma que o espaço irá abrigar exposições, aulas, cursos, oficinas, workshops e outras atividades, contando com uma infraestrutura que segue as exigências dos parâmetros internacionais.
Espaço
O REC Cultural pretende “ser um marco no processo de transformação do Centro do Recife”.
Estarão presentes obras de mais de quarenta e cinco artistas com nomes como Ariano Suassuna, Cícero Dias, Francisco Brennand, Tereza Costa Rego, Abelardo da Hora, Lula Cardoso Ayres, Reynaldo Fonseca, João Câmara, José Cláudio, Bajado, Gil Vicente, Maria Carmen, Guita Charifker e Montez Magno.
“Será um grande espaço de exaltação à arte pernambucana em pleno Marco Zero do Recife”, acrescenta a nota.
Prédios
Ainda de acordo com o comunicado, os edifícios foram adquiridos pelo grupo entre 2022 e 2023.
Eles estarão integrados internamente, mas terão preservadas as diversidades de suas fachadas.
“Como o imóvel de trás tem 4 metros de altura a mais que o imóvel à beira do Marco Zero, foi pensada a implantação de um restaurante em formato de Zepellin que se projetasse por cima do imóvel da frente, garantindo ao visitante uma vista livre da Praça Rio Branco (Marco Zero) e do Parque das Esculturas. Trata-se da oportunidade de entregar à cidade o acesso inédito a uma de suas paisagens mais representativas”, observou.
Nota na íntegra
O REC CULTURAL tem como pilares principais a valorização da arte e cultura pernambucanas e a transformação de jovens e crianças por meio da arte e da educação. O espaço irá abrigar exposições, aulas, cursos, oficinas, workshops e outras atividades, contando com uma infraestrutura que segue as exigências dos parâmetros internacionais.
Localizado em um endereço icônico e com perspectiva de se integrar plenamente à cidade, o REC CULTURAL pretende ser um marco no processo de transformação do Centro do Recife. Estarão presentes obras de mais de quarenta e cinco artistas com nomes como Ariano Suassuna, Cícero Dias, Francisco Brennand, Tereza Costa Rego, Abelardo da Hora, Lula Cardoso Ayres, Reynaldo Fonseca, João Câmara, José Cláudio, Bajado, Gil Vicente, Maria Carmen, Guita Charifker e Montez Magno. Um grande espaço de exaltação à arte pernambucana em pleno Marco Zero do Recife.
Os edifícios, adquiridos pelo grupo entre os anos de 2022 e 2023, estarão integrados internamente, mas terão preservadas as diversidades de suas fachadas. Como o imóvel de trás tem 4 metros de altura a mais que o imóvel à beira do Marco Zero, foi pensada a implantação de um restaurante em formato de Zepellin que se projetasse por cima do imóvel da frente, garantindo ao visitante uma vista livre da Praça Rio Branco (Marco Zero) e do Parque das Esculturas. Trata-se da oportunidade de entregar à cidade o acesso inédito a uma de suas paisagens mais representativas.
Entendemos que a paisagem é algo que compõe o imaginário coletivo, sendo muitas vezes parte da identidade de uma cidade e de um povo, como é o caso do Marco Zero para a sociedade recifense. Dessa forma, vamos deixar para momento posterior a discussão com a sociedade sobre a ocupação da cobertura dos imóveis. Como todo processo de potencial alteração de paisagem, a ideia é que qualquer proposta que venha a ser levada adiante pelo REC CULTURAL seja fruto de um processo legítimo e democrático.
Como todo o processo de licenciamento perante os órgãos competentes foi levado adiante em bloco, o REC CULTURAL dará entrada na Licença de Instalação de todo o projeto aprovado nos próximos dias.
No entanto, deixamos o compromisso público, por meio desta Nota e em audiência pública a ser realizada no dia 15 de março de 2024, que qualquer intervenção relativa à ocupação da cobertura ficará para depois e somente será realizada a partir de um processo de consulta pública que o REC CULTURAL pretende realizar nos próximos meses.
Seguimos firmes no nosso propósito de instalar o Centro Cultural, restaurar nossos imóveis no Marco Zero e de entregar à sociedade o acesso a todo o acervo sob nossa propriedade.
Prédio na área do Marco zero será alvo de intervenção cultural (Foto: Arquivo/DP) |
Está adiado, por enquanto, o projeto de instalação de um restaurante em “formato de zeppelin” sobre um imóvel histórico no Bairro do Recife.
Diante da polêmica que foi criada no estado, o REC Cultural, reponsável pelo empreendidomento, emitiu uma nota, nesta sexta (15), para informar que a intervenção “ficará para depois”.
“Como todo processo de potencial alteração de paisagem, a ideia é que qualquer proposta que venha a ser levada adiante pelo REC CULTURAL seja fruto de um processo legítimo e democrático”, disse a nota.
Ainda segundo a nota, esse trabalho urbanístico será realizado após uma “consulta pública que deve ser lançada nos próximos meses”.
Também segundo a nota, nesta sexta será realizada uma audiência pública para debater a intervenção de ocupação da cobertura dos imóveis localizados nos números 23 da avenida Rio Branco e 58 da Marquês de Olinda.
A audiência pública será às 9h30, no Forte das Cinco Pontas, no Centro.
A polêmica surgiu depois da autorização do Instituro do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Entidades, como a Fundação de patrimônio de Pernambiuco (Fundarpe), foram contra.
Apesar disso, todo o resto do projeto cultural está mantido e não teve alterações.
Na nota, o REC Cultural informou que, como todo o processo de licenciamento perante os órgãos competentes foi levado adiante em bloco, “dará entrada na Licença de Instalação de todo o projeto aprovado nos próximos dias”.
Planos
o REC Cultural ressalta que tem como “pilares principais” a valorização da arte e cultura pernambucanas e a transformação de jovens e crianças por meio da arte e da educação.
O grupo afirma que o espaço irá abrigar exposições, aulas, cursos, oficinas, workshops e outras atividades, contando com uma infraestrutura que segue as exigências dos parâmetros internacionais.
Espaço
O REC Cultural pretende “ser um marco no processo de transformação do Centro do Recife”.
Estarão presentes obras de mais de quarenta e cinco artistas com nomes como Ariano Suassuna, Cícero Dias, Francisco Brennand, Tereza Costa Rego, Abelardo da Hora, Lula Cardoso Ayres, Reynaldo Fonseca, João Câmara, José Cláudio, Bajado, Gil Vicente, Maria Carmen, Guita Charifker e Montez Magno.
“Será um grande espaço de exaltação à arte pernambucana em pleno Marco Zero do Recife”, acrescenta a nota.
Prédios
Ainda de acordo com o comunicado, os edifícios foram adquiridos pelo grupo entre 2022 e 2023.
Eles estarão integrados internamente, mas terão preservadas as diversidades de suas fachadas.
“Como o imóvel de trás tem 4 metros de altura a mais que o imóvel à beira do Marco Zero, foi pensada a implantação de um restaurante em formato de Zepellin que se projetasse por cima do imóvel da frente, garantindo ao visitante uma vista livre da Praça Rio Branco (Marco Zero) e do Parque das Esculturas. Trata-se da oportunidade de entregar à cidade o acesso inédito a uma de suas paisagens mais representativas”, observou.
Nota na íntegra
O REC CULTURAL tem como pilares principais a valorização da arte e cultura pernambucanas e a transformação de jovens e crianças por meio da arte e da educação. O espaço irá abrigar exposições, aulas, cursos, oficinas, workshops e outras atividades, contando com uma infraestrutura que segue as exigências dos parâmetros internacionais.
Localizado em um endereço icônico e com perspectiva de se integrar plenamente à cidade, o REC CULTURAL pretende ser um marco no processo de transformação do Centro do Recife. Estarão presentes obras de mais de quarenta e cinco artistas com nomes como Ariano Suassuna, Cícero Dias, Francisco Brennand, Tereza Costa Rego, Abelardo da Hora, Lula Cardoso Ayres, Reynaldo Fonseca, João Câmara, José Cláudio, Bajado, Gil Vicente, Maria Carmen, Guita Charifker e Montez Magno. Um grande espaço de exaltação à arte pernambucana em pleno Marco Zero do Recife.
Os edifícios, adquiridos pelo grupo entre os anos de 2022 e 2023, estarão integrados internamente, mas terão preservadas as diversidades de suas fachadas. Como o imóvel de trás tem 4 metros de altura a mais que o imóvel à beira do Marco Zero, foi pensada a implantação de um restaurante em formato de Zepellin que se projetasse por cima do imóvel da frente, garantindo ao visitante uma vista livre da Praça Rio Branco (Marco Zero) e do Parque das Esculturas. Trata-se da oportunidade de entregar à cidade o acesso inédito a uma de suas paisagens mais representativas.
Entendemos que a paisagem é algo que compõe o imaginário coletivo, sendo muitas vezes parte da identidade de uma cidade e de um povo, como é o caso do Marco Zero para a sociedade recifense. Dessa forma, vamos deixar para momento posterior a discussão com a sociedade sobre a ocupação da cobertura dos imóveis. Como todo processo de potencial alteração de paisagem, a ideia é que qualquer proposta que venha a ser levada adiante pelo REC CULTURAL seja fruto de um processo legítimo e democrático.
Como todo o processo de licenciamento perante os órgãos competentes foi levado adiante em bloco, o REC CULTURAL dará entrada na Licença de Instalação de todo o projeto aprovado nos próximos dias.
No entanto, deixamos o compromisso público, por meio desta Nota e em audiência pública a ser realizada no dia 15 de março de 2024, que qualquer intervenção relativa à ocupação da cobertura ficará para depois e somente será realizada a partir de um processo de consulta pública que o REC CULTURAL pretende realizar nos próximos meses.
Seguimos firmes no nosso propósito de instalar o Centro Cultural, restaurar nossos imóveis no Marco Zero e de entregar à sociedade o acesso a todo o acervo sob nossa propriedade.