Orquestra Sinfônica de Sergipe apresenta concerto da série Cajueiros com pianista português Bernardo Santos

Orquestra Sinfônica de Sergipe apresenta concerto da série Cajueiros com pianista português Bernardo Santos

Apresentação celebrou os 150 anos de nascimento de Maurice Ravel e contou com peças de Rachmaninoff

Na noite desta quinta-feira, 7, o Teatro Tobias Barreto, em Aracaju, recebeu o concerto da série Cajueiros ‘Ravel 150 anos e Rachmaninoff’, realizado pela Orquestra Sinfônica de Sergipe (Orsse). A apresentação foi uma homenagem aos 150 anos de nascimento do compositor francês Maurice Ravel (1875-1937) e contou, mais uma vez, com a participação do pianista português Bernardo Santos. A Orsse é uma realização do Governo do Estado, por meio da Fundação de Cultura e Arte Aperipê de Sergipe (Funcap), com o patrocínio do Banese. O concerto contou com o apoio do Instituto Camões e da Fundação GDA.

O programa incluiu duas das obras mais conhecidas de Ravel, Alborada del Gracioso e Boléro, e o Concerto nº 2 em Dó menor, de Sergey Rachmaninoff, com solos de Bernardo Santos. A regência foi do maestro titular Guilherme Mannis.

Segundo o maestro, o Bolero é “um verdadeiro exercício de orquestração, no qual o mesmo tema se repete com crescente riqueza e brilho. Sobre Alborada del Gracioso, a peça é absolutamente visual, quase narrativa, conduzindo o público por uma alborada completa construída pela orquestra”.

Bernardo Santos, em sua terceira colaboração com a Orsse, destacou a importância do espetáculo apresentado. “Este concerto foi especial por celebrar os 150 anos de Ravel, um dos principais compositores franceses. É sempre muito especial voltar a Aracaju. Estou muito feliz”, afirmou. 

Público aprova

Entre os presentes, estava o alemão Martin Langewellpott, que mora no Brasil e reside há poucos meses em Aracaju. Ele já havia assistido aos concertos especiais de aniversário da Orsse e retornou com a família para esta apresentação. 

“Acho muito importante esse concerto, ainda mais trazendo Rachmaninoff. Na Europa, muitos concertos com compositores russos estão sendo cancelados, até no meu próprio país, e acho triste. Aqui, no Brasil, que sempre foi um país neutro, é bonito ver essa homenagem. Sou fã desse compositor e do pianista convidado”, destacou.

Já o professor aposentado Marcos Passos ressaltou que o que o motivou a assistir foi a seleção do programa. “O que me trouxe a assistir esse concerto foi a escolha das peças. O Boléro de Ravel, apesar de tão conhecido no cinema, no teatro e nas ruas, sempre dá vontade de ver ao vivo. E a Orsse, para mim, é o orgulho dos sergipanos. Tenho orgulho de vir assistir à orquestra pela beleza e pelo trabalho tão bonito que ela vem fazendo”, afirmou.

Redação

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