Orsse celebra Emancipação de Sergipe com concerto especial no Teatro Tobias Barreto

Orsse celebra Emancipação de Sergipe com concerto especial no Teatro Tobias Barreto

Apresentação da Orquestra Sinfônica de Sergipe faz parte da série Cajueiros 2025 e valoriza cultura musical no estado

Na noite desta quinta-feira, 10, o Teatro Tobias Barreto recebeu um público entusiasmado para o concerto especial da Orquestra Sinfônica de Sergipe (Orsse) em comemoração à Emancipação Política de Sergipe, dentro da Série Cajueiros 2025.

O espetáculo contou com a regência do maestro convidado Helder Trefzger e apresentou obras de Beethoven, Mendelssohn e a estreia da valsa sergipana ‘União dos Despachantes’. A Orsse é uma realização do Governo de Sergipe, por meio da Fundação de Cultura e Arte Aperipê de Sergipe (Funcap), com patrocínio do Banese.

O programa da noite trouxe a poderosa Sinfonia nº 5, de Beethoven, o Concerto para Violino de Mendelssohn, interpretado pelo solista Gabriel Almeida, e a valsa ‘União dos Despachantes’, de Francisco Avelino, que ganhou nova vida com a primeira audição moderna durante o concerto. A apresentação foi marcada por fortes aplausos e emoção da plateia, que reconheceu a valorização da cultura musical.

Para o maestro Guilherme Mannis, a Orquestra Sinfônica de Sergipe tem um papel fundamental no fortalecimento da cultura no estado. “A Orsse tem movimentado cada vez mais a cena cultural do estado. Ao mesmo tempo que tem seus projetos de música regional e contato direto com a produção local, resgata a memória musical do estado e traz também ao público grandes obras do repertório sinfônico, assim como a Quinta Sinfonia de Beethoven. Tradição e inovação, sempre com máxima qualidade”, frisou.

Já o maestro Helder Trefzger, titular da Orquestra Sinfônica do Espírito Santo e convidado especial da noite, destacou sua conexão afetiva com a Orsse e a importância do concerto. Ele contou que recebeu com alegria o convite do maestro Guilherme Mannis para retornar a Sergipe. “Tenho muito carinho por essa orquestra, guardo no coração. Fiquei muito contente com o convite, porque já fazia alguns anos que eu não vinha aqui. Poder voltar, receber o público sergipano no Teatro Tobias Barreto, apresentar um repertório tradicional com Beethoven, o Concerto para Violino e, ao mesmo tempo, participar das celebrações da Emancipação de Sergipe, incluindo uma peça de um compositor sergipano, é maravilhoso”, salientou.

Pela primeira vez em Sergipe, o violinista paulista Gabriel Almeida ressaltou a alegria de integrar o concerto e o carinho com que foi recebido pelo público local. “Os sergipanos são extremamente receptivos. Estou muito feliz por participar de um espetáculo tão especial. Esse é, sem dúvida, um dos meus concertos favoritos e dividir o palco com a Orsse, que é maravilhosa, torna tudo ainda mais inesquecível”, expressou.

O casal Lucas Vinicius e Renata Mangueira assistiu à Orquestra Sinfônica de Sergipe pela primeira vez e saiu encantado. Admiradores da música clássica, eles destacaram a emoção de vivenciar o concerto de perto. Para Lucas, a experiência superou as expectativas. “O repertório foi incrível, uma apresentação emocionante do início ao fim. Com certeza, quero voltar mais vezes”, revelou.

Aos 19 anos, Ruan Victor é presença constante nos concertos da Orsse e segue admirado com cada apresentação. Para ele, a orquestra cumpre um papel fundamental na difusão da cultura. “A orquestra é maravilhosa, uma forma de disseminar cultura que nem sempre está presente no nosso dia a dia. Mesmo a música clássica fazendo parte do ambiente cinematográfico, ao vivo é outra coisa, tem uma força diferente. É uma experiência única, incrível”, relatou.

Frequentadora assídua das performances da Orsse, a produtora cultural Laís Maciel celebrou o teatro cheio e a energia do público. Ela disse ser gratificante ver tantos talentos jovens no palco. “É emocionante ver o Tobias lotado para prestigiar a música clássica. A orquestra é formada por músicos incríveis, muitos deles jovens, e isso me enche de esperança e orgulho”, considerou.

Da mesma forma, a professora de música, Thaís Rabelo comemorou a presença cada vez maior do público nos concertos da Orsse, tanto nas apresentações com temáticas populares quanto nas clássicas. Ela destacou o entusiasmo do público jovem. “É muito gratificante ver o teatro lotando cada vez mais, não só nos concertos populares, mas também nos clássicos. O público jovem tem chegado com bastante força e entusiasmo, e isso tem feito toda a diferença”, enfatizou ela.

Redação

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