Paixão do Senhor reúne centenas de fiéis em Olinda, nesta Sexta-feira Santa, único dia sem missas

Paixão do Senhor reúne centenas de fiéis em Olinda, nesta Sexta-feira Santa, único dia sem missas

A cerimônia, presidida por dom Paulo Jackson, arcebispo de Olinda e Recife, contou com leituras bíblicas e adorações a Jesus

Centenas de fiéis se reuniram na tarde desta Sexta-feira Santa (18),  na Catedral da Sé, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife, para celebrar a Paixão do Senhor.

A cerimônia, presidida por dom Paulo Jackson, arcebispo de Olinda e Recife, contou com leituras bíblicas e adorações a Jesus, na Cruz, onde, segundo a fé católica, deu a vida pelos fiéis.

Paixão do Senhor
A solenidade da Paixão do Senhor é diferente de uma missa tradicional. Na Sexta-feira Santa, não há missa na igreja católica, a data é reservada pela Igreja em memória do dia em que Jesus foi morto. O que acontece, todos os anos, é a veneração da Santa Cruz, pois, por ela, foi dada a salvação ao mundo. 

Segundo a tradição, também não há a consagração das hóstias, para transformá-las no corpo e sangue de Cristo. O bispo distribui ao povo as hóstias que foram consagradas no dia anterior.  

Outro ponto que difere a cerimônia de uma missa tradicional é a bênção, que sempre acontece ao final das celebrações na igreja, que também não é realizada na Sexta-feira Santa. 

Solenidade
Durante a solenidade, a igreja orou pela saúde e recuperação plena do Papa Francisco, que vem passando por problemas de saúde e se recupera no Vaticano. 

Ao final da celebração, as pessoas fazem fila para beijar a cruz. Porém, após a pandemia da Covid-19, o beijo precisou ser reinventado e se tornou um momento de adoração mais próxima à imagem de Jesus crucificado. 

Procissão da Paixão do Senhor
Da Catedral da Sé saíram quatro imagens: o Senhor Morto (que é Jesus), Nossa Senhora das Dores (Maria), São João Apóstolo e Santa Maria Madalena. 

As imagens, que possuem mais de 300 anos, pertencem à Ordem Terceira do Convento de São Francisco, de Olinda. Elas ficam guardadas no convento durante todo o ano e só são levadas para a Catedral da Sé na sexta-feira da Semana Santa. 

Após percorrerem as ruas da cidade durante a procissão da Sexta-feira Santa, as imagens retornam para o Convento de São Francisco. 

Outra tradição da igreja nesta data é guardar silêncio, na sexta à tarde e durante o sábado. Somente após o pôr-do-sol do sábado é que se pode ser celebrado o Sábado Santo, Sábado de Aleluia, a Vigília Pascal.

Redação

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