Trecho da BR-232 no Curado será novamente interditado para içamento de ciclovia e passarela

Fechamento começa no fim da noite de sábado (27). DER-PE classifica operação como “crítica e complexa”
Um trecho de cerca de 1 quilômetro do sentido Interior-Recife da BR-232 será interditado na noite deste sábado (27) para a segunda e última etapa de içamento da ciclovia e da passarela em implantação sobre a rodovia.
De acordo com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-PE), o bloqueio será feito sobre o Rio Tejipió e a linha férrea, entre os quilômetros 8 e 9 da BR-232, no bairro do Curado, Zona Oeste do Recife.
A operação, classificada como “crítica e complexa”, começa às 23h30 do sábado e segue até 3h de segunda-feira (29).
Ou seja, o tráfego ficará bloqueado ao longo de todo o domingo (28). A primeira etapa foi feita entre 5 e 7 de setembro.
Durante os serviços, o sentido Interior-Recife será totalmente interditado.
Por isso, o fluxo será redirecionado para o sentido contrário, Recife-Interior, que terá tráfego em mão dupla temporária, sendo:
Equipes de fiscalização do departamento estarão no local durante todo o tempo da interdição para orientar e coordenar o fluxo de veículos.
Trecho da BR-232 já está liberado depois de içamento de superestrutura
Primeira etapa dos serviços foram concluídas em 7 de setembro | Foto: André Menezes/DER-PE
Estrutura
A ciclovia e a passarela instaladas no local são parte da obra de triplicação da BR-232 entre o entrocamento com a BR-101, no km 4,7, e o entroncamento com a BR-408, no km 11,5.
A estrutura da ciclovia é composta por rampas em concreto armado, de 65 metros e 200 metros, e uma superestrutura metálica de 265 metros.
Durante a operação do fim de semana, serão içados quatro módulos metálicos, de 35m, 30m, 30m e 25m, totalizando 120 m de estruturas.
Guindastes de grande porte e logística controlada serão usados para garantir celeridade e segurança.
“A ciclovia da BR-232 é uma obra que vai transformar a mobilidade no Recife e garantir mais segurança para ciclistas e pedestres. Essa etapa de içamento é crítica e exige uma operação de grande complexidade, mas é fundamental para concluirmos uma estrutura que trará benefícios sociais, ambientais e de acessibilidade”, destacou o diretor-presidente do DER-PE, André Fonseca.